Segundo Índice de Desenvolvimento Humano

A Austrália é um dos destaques do Relatório de Desenvolvimento Humano (RDH) divulgado na última quinta-feira, dia 4 de novembro, pelo Programa de das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), em Nova York, Estados Unidos. Segundo o documento, o país é o 2º no quadro de qualidade de vida, que leva em consideração renda, acesso a saúde (expectativa de vida ao nascer) e educação da população. A escala do ranking varia de zero, o pior, a 1, o melhor, e os australianos apresentaram um resultado de 0,937, com destaque para o índice de anos de escolaridade ideal para o desenvolvimento humano, que é o melhor do mundo, com 20,5 anos.

Senhoras e senhores, Melbourne!

Melbourne é charmosa, vibrante e sempre acolhedora

Se fizesse parte de um espetáculo seria com certeza uma das grandes estrelas. Estilosa e cosmopolita, Melbourne é um lugar que não pode de maneira alguma deixar de ser visitada por quem pensa em ir para a Austrália. Maior cidade do estado de Victoria (situada no sudeste do continente) e segunda maior desse país, ela recebe anualmente 8 milhões de turistas, sendo 1 milhão de estrangeiros e 7 milhões de australianos. E não é à toa: são vários eventos esportivos e culturais, teatros, museus, restaurantes, praias (isso mesmo, Melbourne tem praia!!!), bares e uma vida noturna bem agitada.

Jovem e sofisticação, Melbourne possui quase 4 milhões de habitantes e uma comunidade acolhedora e solidária. Para quem gosta de se socializar, é um lugar perfeito. Todos os anos, mais de 100.000 estudantes de todos os continentes vão para lá garantir seu futuro. Pelo menos um quarto da população veio de outro país. São imigrantes originários de mais de 200 nações, falando mais de 180 línguas e seguindo 110 crenças religiosas.

E há uma explicação de por que Melbourne atrai tantas pessoas do mundo todo. A cidade de enorme diversidade cultural oferece uma ótima qualidade de vida. Em 2002, Melbourne foi eleita pela revista The Economist como o melhor lugar do mundo para viver. Hoje em dia ainda figura entre as três melhores do mundo no ranking, que leva em consideração categorias como estabilidade, saúde, cultura e meio ambiente, educação e infraestrutura.

A grande tradição de excelência acadêmica é com certeza um dos maiores atrativos de Melbourne. Isso por causa das instituições educacionais de renome mundial, principalmente a Melbourne University, Monash University e La Trobe University, consideradas as mais importantes. A cidade ainda oferece aos estudantes estrangeiros uma grande variedade de programas para obter qualificações escolares, universitárias, profissionais ou industriais, além de qualificações em língua inglesa.


Atrações gastronômicas

A grande influência imigratória transformou Melbourne em um grande centro gastronômico e um lugar atraente para os amantes de vinhos. Existem mais de três mil restaurantes, cafés e bares de 70 nacionalidades diferentes. O Brasil também está presente, com a churrascaria Rio´s Restaurant. A culinária asiática e a européia, no entanto, predominam na metrópole. Melbourne ainda é considerada uma das capitais mundiais do vinho. A cidade possui algumas das vinícolas mais antigas do mundo. E o que não faltam lá são festivais de vinhos.

É muito comum também encontrar cafés espalhados por Melbourne. No bairro de St. Kilda, região praiana, e na região da Federation Square algumas ruas são cheias de cafeterias charmosas, com mesinhas na calçada. Outra boa opção é o tradicional mercado Queen Victoria, um dos maiores do mundo e um dos preferidos dos chefs australianos. É onde acontece em março um grande festival de comida e vinho.

Falando em grandes eventos, não podemos deixar de citar a Sports-mad Melbourne, onde acontecem o Australian Tennis Open e o Grande Prêmio de Fórmula 1 da Austrália. Os maiores nomes da música e do entretenimento mundial também costumam passar por lá. Há também em Melbourne outros grandes espetáculos artísticos de teatro, exposições e festivais, incluindo a Feira Erótica e o Festival Internacional de Artes.


A cidade onde a arte está muito além dos museus


As melhores grifes do mundo estão em Melbourne

Museus, galerias e livrarias, principalmente nas regiões de Southbank e do centro, também estão entre as marcas registradas de Melbourne. O Museu de Melbourne é o maior da Austrália e um dos mais modernos do mundo, onde acontecem apresentações referentes à ciência, tecnologia e temas ligados à mente e o corpo do homem. A cultura aborígine também costuma ser destacada. Outros centros de arte que se destacam bastante são a National Gallery de Victoria, que tem a maior coleção de arte européia nos antípodas, o Heidi Museu de Arte Moderna e o Centro Australiano para a Imagem em Movimento.

Mas a arte em Melbourne não está apenas dentro de museus e centros culturais. Ela está exposta em cada esquina da cidade, nas praças, esculturas que se remetem a história do país e nos prédios, onde a arquitetura é um show a parte. Um belo contraste entre o antigo e o novo, com edifícios elegantes dividindo quarteirões com arranha-céus. Prédios arrojados ao lado de charmosas construções da colonização inglesa.

O rio Yarra, que corta a cidade, e os diversos jardins e parques verdes são um charme a mais. Você pode explorar a rica história de Melbourne ao longo do Património Golden Mile. O passeio leva na antiga Alfândega, Casa do Parlamento, o Tesouro Velho, o Hotel Windsor e outros excelentes exemplos da arquitetura do século 19. Em Melbourne são comuns grandes projetos novos que aparecem em alguns de seus desenvolvimentos recentes. A Federation Square, por exemplo, tem um design diferenciado, com projetos ambiciosos e complexos.

A moda também faz parte da arte da cidade. Quem vive em Melbourne leva o mundo fashion a sério e a cidade oferece a maior variedade de boas lojas da Austrália. A metrópole é a capital da moda australiana, sempre ditando tendências e sendo considerada um templo das compras. As melhores grifes internacionais estão presentes em Melbourne, podendo ser encontradas em grandes complexos, como o Southgate e o Crown Intertainment Complex, além do Melbourne Central e o Queen Victoria Market.

O comércio de rua também é forte, inclusive no centro, onde existem galerias luxuosas e glamurosas. As ruas Swanston, considerada a principal da cidade, e Chapel possuem as vitrines e os balcões mais concorridos. Na rua Collins as melhores marcas do mundo (CK, Armani, Montblank, Bulgary, Louis Vuitton, Prada, Ralph Lauren, Chanel) podem ser encontradas lado a lado.


Passeios diurnos e noturnos para todos os gostos


Great Ocean Road: um grande espetáculo da natureza

Colônia inglesa, as maiores atrações das noitadas australianas não poderiam deixar de serem os pubs. A cada esquina existe um. Eles ficam lotados depois do expediente e costumam fechar cedo. Em Melbourne não poderia ser diferente. Há um detalhe da noitada melbourniana, porém, que difere das outras grandes cidades, como Sydney e Brisbane. As festas e boates estão bem espalhadas pela cidade. E são muitas, já que Melbourne está repleta de jovens. O Cassino Crown, em Southbank, é uma alternativa de diversão e entretenimento. E não deixe de experimentar as cervejas nacionais: Tooheys, Carlton e Four X (XXXX).

Os momentos de puro lazer em Melbourne apresentam variados níveis de adrenalina. E nos arredores da cidade há atrações interessantíssimas. Para um contato maior com a natureza, a pedida é a ilha Phillip, a pouco mais de duas horas de carro a sudoeste. Lá, o turista vê de perto colônias de pinguins, coalas, cangurus, focas e um mar bom para pescarias.

Pouco mais à frente e na mesma direção do arquipélago, fica a Great Ocean Road, um dos locais mais bonitos na Austrália. Trata-se de uma estrada à beira-mar, de onde se avistam falésias que recortam a costa formando arcos e cavernas marinhas. Os pilares que emergem do mar como estátuas gigantes são conhecidos como os 12 apóstolos (foto) e valem uma foto para a posteridade.

Depois de um dia sossegado admirando animais e paisagens, no outro as energias estão recarregadas para pegar uma onda perfeita em Bells Beach. A praia australiana mais famosa entre os surfistas situa-se a uma hora e meia ao sul da cidade. Já no inverno, a nitroglicerina em vez de despencar com a temperatura, aumenta, mas desta vez no gelo. Mt.Buller é uma estação de esqui e esportes na neve, localizada a nordeste de Melbourne e na fronteira com o estado de New South Wales. Todo o equipamento para esquiar pode ser alugado no local por preços razoáveis.

Depois de conhecer os encantos do entorno, aproveite a própria cidade. Se tiver tempo, faça na sequência o barato circuito do Aquário, Zoológico e Jardim Botânico de Melbourne. Outros parques, como o Luna, merecem visita e até um piquenique no jardim.

Para ficar nas alturas, suba o prédio conhecido como Melbourne Observation Deck. O edifício de 260 metros de altura tem uma vista incrível de 360 graus da metrópole. Na descida, embarque num passeio de barco pelo rio Yarra, ou de trem a vapor pelos campos do norte. Ao final, reserve gás para bater perna pelo agitado centro da cidade. A região reúne diversos bulevares, empresas, museus, cinemas, teatros, shoppings, restaurantes, cafés e igrejas.


O transporte e o clima são um charme a mais


O trêm elétrico é barato e circula por toda a cidade

Andar de transporte em Melbourne também é um programa bem interessante. E o melhor deles é o Tram City Circle, uma versão moderna dos bondes que circulam pelas ruas da cidade. É possível circular por todos os pontos diariamente até a meia-noite. No centro da cidade opera o Tram vermelho, que é grátis e o turista pode subir e descer quantas vezes quiser, sem colocar a mão no bolso uma única vez. Uma eficiente e barata rede de trens e ônibus completa a oferta de transporte público. Pois os táxis saem meio caros, em razão das grandes distâncias a serem percorridas na cidade.

O clima temperado com quatro estações caracterizadas também é uma atração em Melbourne. E não se assuste com constantes mudanças de temperatura durante o dia. Independente da estação é normal acordar com temperatura baixa e chuva e horas depois essa temperatura subir drasticamente, caindo e subindo no decorrer do dia. Então esteja preparado levando casacos, guarda-chuva e roupas frescas na mala.

Australia por especialistas

A agência Austrália Brasil está com inscrições abertas para um bate papo com especialistas sobre a Austrália. Os interessados podem tirar dúvidas e aproveitar as dicas de estudo, trabalho, vivência no exterior, tipos de visto e os melhores caminhos para fazer um intercâmbio cultural no país. Os eventos serão realizados em Porto Alegre, Rio de Janeiro e São Paulo nos dias 18, 19 e 20 de outubro, respectivamente. As vagas são limitadas. Para se inscrever e saber onde serão realizados os bate papos clique no link abaixo.

http://www.australiabrasil.com.br/palestra/OUT_2010/index.html

Australia no Globo Repórter

No último dia 10 de setembro a edição do Globo Repórter foi sobre a Australia. Entre os destaques do programa estavam projetos de inteligência artificial da Universidade de Sydney, a maior parte deles voltados para a robótica e mineração, a Ponte da Baía de Sydney, um dos mais importantes cartões portais da cidade e a vida animal (camêlo, canguru e crocodilo). Os aborígenes, o deserto australiano e o Uluru, imenso rochedo vermelho no centro da Australia, e Coober Pedy, onde metade da população mora debaixo da terra, também foram destacados. Clique no link da página do Fanstástico e assista os vídeos do programa.

http://g1.globo.com/videos/globo-reporter#/Edições/20100910

Economia australiana acima do esperado

A economia australiana cresceu mais do que o esperado. Segundo a empresa especializada em divulgar informações via internet sobre o setor financeiro à especialistas, Forex Pros, apesar dos especialistas preverem que o crescimento do PIB seria de 0.9%, o mesmo chegou aos 1.2%. Conforme divulgado pelo escritorio de estatísticas, essa é uma tendência que se mantém ano após ano.

Estima-se que o crescimento da economia Australiana evoluiu de forma tão surpreendente que acelerou o ritmo dos últimos três anos. Uma das causas desse aumento considerável, deve-se ao crecimento na demanda de mineral, ferro e carbono por parte da China. Há que considerar também que, essa situação era prevista pelas empresas do setor de minério, que colaboraram pelas melhorias no país.

Também é muito importante destacar que, as exportações avançaram entre os meses de abril e junho em 5.6%. Esse crescimento deve-se também ao fato de que o PIB australiano superou os números esperados para esse segundo trimestre, e que observa-se um crescimento prevendo futuros êxitos em matéria econômica para o país.

Australianos são os mais generosos

O australiano é o povo mais generoso do mundo, segundo ranking internacional que avalia o grau de envolvimento da população em ações de cariudade. De acordo com reportagem da BBC Brasil, o estudo, baseado em questionários realizados pelo instituto de pesquisas Gallup em 153 países pela ONG internacional Charities Aid Foundation, criou o índice World Giving Index (Índice da Generosidade Mundial, em tradução livre), que colocou os brasileiros em 76º lugar na lista.

Atrás dos australianos, estão os neozelandeses, canadenses, irlandeses e suíços. Na América Latina, o Brasil aparece atrás de outros 15 países no ranking da generosidade, empatado com Argentina e Nicarágua. Entre os países dos BRICs, os brasileiros são os mais generosos, à frente dos indianos (134º lugar), russos (138º), e chineses (147º). Os cincos últimos do ranking são Grécia, Sérvia, Ucrânia, Burundi e Madagascar (último) .

Em cada país, foram entrevistadas mil pessoas que vivem em centros urbanos. Em países mais populosos, como China e Rússia, a amostragem foi feita com 2 mil entrevistados. O índice leva em consideração três aspectos: doação de dinheiro para organizações, trabalho voluntário e ajuda a pessoas estranhas.

No Brasil, quase metade das pessoas (49%) disseram ter ajudado pessoas que não conheciam no último mês. O índice no qual os brasileiros demonstram menos solidariedade é o de trabalho voluntário - 15% disseram ter se voluntariado em alguma organização no último mês. Em países que lideram o ranking, como Austrália, Suíça e Estados Unidos, o índice é mais do que o dobro do brasileiro. No Haiti, país que atravessou crises políticas e um terremoto de grandes proporções no último ano, 38% dos entrevistados disseram que fazem trabalho voluntário.

Um em cada quatro entrevistados no Brasil afirmou que contribui com dinheiro para alguma organização, que inclui instituições de caridade, partidos políticos ou igrejas. Na Austrália, país que lidera o ranking ao lado da Nova Zelândia, 70% das pessoas entrevistadas afirmaram que doam dinheiro para entidades sociais.

Segundo a Charities Aid Foundation, as ações caridosas variam muito entre os países devido a diferenças culturais. Cada país tem conceitos diferentes sobre o que é ser generoso.

No entanto, a pesquisa identificou um padrão global: quanto mais velhas as pessoas, mais generosas elas costumam ser. Segundo a entidade, isso tem relação com o melhor nível econômico das pessoas mais velhas em cada país.